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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Estresse, ácido láctico, hipertensão, aterosclerose e perda de cabelos

No último final de semana li um artigo no jornal New York Times, intitulado “A alta pressão sangüínea aumentará o risco de perda de cabelos” (http://www.nytimes.com/2009/12/08/health/research/08real.html), o qual chamou minha atenção.
O NYT discutiu os resultados e fez um link para alguns dos estudos os quais sugeriram que perda de cabelos podem indicar um aumento no risco de alta pressão sangüínea e doença cardíaca.
Curioso sobre essa informação procurei no Pubmed, encontrando um trabalho recente vinculando perda de cabelos relacionado também a aterosclerose, com os autores apontando que um padrão severo do vértice da alopecia andro-genética deveria ser considerada como tendo um aumentado risco de aterosclerose sub-clínica (1).
Indo mais fundo na pesquisa achei uma postulação feita em 1997 pelo italiano Marino Salin, dizendo que se existir um excesso do tom adrenérgico no sistema metabólico, então existirá também vasoconstrição, isquemia e hipóxia e se existir hipóxia a glicólise levará a produção de ácido láctico que causa um dano cáustico na bainha interior e essa bainha parecerá aumentar acima da cutícula de cabelos (2).
Esta postulação coincide com nossos pensamentos a respeito da teoria da acidez na aterosclerose (3).
1) Dogramaci AC et al,Is androgenetic alopecia a risk for atherosclerosis? J Eur Acad Dermatol Venereol. 2009 Jun;23(6):673-7.
2) Marino Salin e Andrea Marliani, EDIZIONI ELETTRONICHE “TricoItalia” (Firenze) marzo 1997, BOLLETTINO della Società Italiana di Tricologia, La Teoria e la Clinica delle “INCIDENZE” nelle Alopecie. Texto integral em http://www.calvizieinfo.com/bollettino.pdf
3)Carlos ETB Monteiro, “Ambiente ácido evocado por estresse crônico: Um novo mecanismo para explicar aterogênese.”, disponível no Infarct Combat Project, Janeiro 28, 2008 em http://www.infarctcombat.org/AcidityTheory-p.pdf (versão em português)

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