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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Os efeitos anti-ateroscleróticos dos glicosídeos cardíacos

Estudo recente comprova que os glicosídeos cardíacos têm efeitos anti-ateroscleróticos (1). Isto já tinha sido previsto pela teoria da acidez na aterosclerose, pois esses cardiotônicos têm propriedades de redução do ácido láctico no sangue e de resposta simpático-inibidora específica através do bloqueio no excesso de produção de catecolaminas (2). Também compativel com o conceito da teoria da acidez a conclusão dos autores do presente estudo dizendo que baixas concentrações de digitoxina ajudariam a evitar efeitos colaterais e poderiam representar uma opção terapêutica especifica para o tratamento da doença cardiovascular, tal como a aterosclerose.
Carlos Monteiro
1) Digitoxin elicits anti-inflammatory and vasoprotective properties in endothelial cells: Therapeutic implications for the treatment of atherosclerosis?, Joanna Jagielska, Gustavo Salguero, Bernhard Schieffer, Udo Bavendiek, doi:10.1016/j.atherosclerosis.2009.03.019
2) Carlos ETB Monteiro, “Ambiente ácido evocado por estresse crônico: Um novo mecanismo para explicar aterogênese.”, disponível no Infarct Combat Project, Janeiro 28, 2008 em http://www.infarctcombat.org/AcidityTheory-p.pdf (versão em português)

Um comentário:

  1. Níveis elevados de proteina C reativa (indicativos de inflamação) tem sido apontados como preditivos quanto a futuros eventos cardiovasculares. Recentemente foi descoberto que os glicosídeos cardíacos tem atividade inibidora sobre a sintese da proteina C reativa com importantes implicações no tratamento das doenças cardiovasculares (1).
    1. Cardiac glycosides potently inhibit C-reactive protein synthesis in human hepatocytes, Kolkhof P, Geerts A, Schäfer S, Torzewski J. Biochem Biophys Res Commun. 2010 Mar 26;394(1):233-9.

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